terça-feira, 14 de janeiro de 2014
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
PERFIL OU O SILÊNCIO DOS INOCENTES
Nesse tempo árido que a escola é uma indústria e a
Comunidade escolar é clientela, a Gestão autoritária delineia a necessidade de
traçar um Perfil para cada Educador, atribuindo-lhe classes que não fazem parte da sua história de vida e da sua
verdade.
Como disse uma Gestora, “Decido com a razão e não com o
coração, aqui quem atribui classes sou eu, e atribuo de acordo com o perfil de
cada Professor”.
E então, cada educador que ficou insatisfeito, vai cumpri-lo
com amargura, porque sabe dentro dele que gostaria de poder optar ou de poder
influir a sua colocação na Rede.
Como já se iniciou o ano, contrariado, as coisas tendem a
dar errado, e aquela classe fica como um prato de salada de nabos e berinjelas que ele tem que engolir o ano todo, como uma
dieta alimentar.
Ou até quando a sua falta de jeito com aquilo, o faz perder
a estribeira e a classe em uma Educação que se diz democrática, e pagar com a
própria fome e despejo a autoridade de quem não fica na sala de aula, só recebe
comunicados e relatórios (mentirosos) de um Coordenador ou Diretor
inexperiente, que quer prejudicar o docente por razões pessoais.
Uma autoridade burocrática que vem da sala de ar condicionado
e informatizada, versus a sala de aula
apinhada, sem recursos materiais i suficientes,sem lápis e borrachas
suficientes, onde a professora ou o professor, muitas vezes tem que comprar,
porque criança sem material escolar fará bagunça e a culpa recairá outra vez na
Professora que, de acordo com o parágrafo tal, alínea tal “não tem controle da
classe”.
Uma mesma docente, que, cambaleou de sono todas as quintas
feiras e abandonou a família sábados
para receber o Curso “Plano de
alfabetização para a idade certa” , com uma bolsa ínfima que muitas vezes
atrasava.
A supervisora que
julga e executa, como juiz, num exercício de arbitrariedade, não apareceu uma
só vez na sala de aula, durante o ano
letivo.Muito menos a Coordenadora do PNAIC em Assis.
O Chefe do Executivo está sempre viajando , não pode receber
a Professora, e a Secretária da Educação
vive em Reunião;
Esse quadro é silenciado pela resignação docente que prefere
obedecer a máxima: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Uma professora podia contar as costelas de seu último filho,
de tão magro que ficou, porque
durante sua gestação, ela ficou sem
emprego,foi despedida pelo burocrata mor do Projeto Ler e escrever, o falecido
Senhor Todo Poderosos Paulo Renato de Souza, porque
ao morar no interior não pode assumir sua sala de aula em São Paulo, sem
alimentação suficiente para ter um gestação que assegurasse a sua criança nascer
saudável e com um peso adequado.
Morava ao lado de uma escola do Estado, da qual, com três
anos de efetivo exercício, podia ser removida, como foram outros professores que tinha QI suficiente.
Existem histórias tristes e trágicas na Educação brasileira.
Inocentes são os professores idealistas e os seus filhos e
filhas que são substituídos pela sua Jornada de aula dada e HEs, submetido a
uma modalidade de Perfil, que muitas vezes são criadas por avós ou empregadas.
O perfil necessário é do professor ou da professora que
aceita tudo isso e obedecer a hierarquia, sacrificando sua vida no altar da
Burocracia e da Arbitrariedade.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Problemas do campo aditivo e multiplicativo
Problemas
do campo aditivo
1.
Pedro tinha 15 figurinhas em seu álbum. Ganhou algumas e a-gora tem 33. Quantas figurinhas Pedro ganhou?
2.
Estão em um lago 35 peixes de cores amarela e vermelha. Se 17 são amarelos, quantos
são os peixes vermelhos?
3.
Marcos começou o jogo com 31 bolinhas de gude. Na primeira partida, ganhou 19. E, ao terminar a segunda partida, estava com 40 bolinhas. O que aconteceu na segunda partida? Ele perdeu ou ganhou? Quantas bolinhas?
4.
Paulo tem 36 figurinhas e Mariana tem 54. Quantas figuri-nhas Mariana tem a mais do que Paulo?
Num primeiro momento, coloque em discussão dois ou três exemplos
de resolução de cada problema. É importante trabalhar com exemplos de erro.
Pegue a produção de um aluno que no problema 4 somou os números apresentados.
Pergunte: a conta foi feita corretamente, por que então o resultado está
errado? Em quais casos esse procedimento funciona? E em quais não funciona?
Enfatize que para outros problemas essa estratégia (somar os números
apresentados) é útil. Pergunte: se o problema fosse “Paulo tem 36 figurinhas.
Mariana 54 a mais que ele. Quantas figurinhas Mariana tem?” Esse procedimento
serviria? Outro tipo de discussão envolve a eficiência da estratégia de
contagem. Por que o resultado da diferença no número de figurinhas não está
correto? Deve-se ou não contar o 36? Por quê? Qual outro jeito para fazer essa
contagem sem se perder? É importante lembrar que para que todos avancem é
preciso trabalhar com uma ampla diversidade de problemas do campo aditivo.
Nessas atividades, organize a sala em grupos, trios ou duplas. Você pode propor
que as crianças analisem um problema sem resolvê-lo. Por exemplo: Paulo tem “x”
figurinhas e Mariana tem “xy”. Quantas figurinhas Mariana tem a mais do que
Paulo? Elas devem tentar descobrir a relação entre os números (Qual é maior?
Por quê?). Outra ideia é pedir que eles criem problemas semelhantes ou discutam
problemas em cujos enunciados faltem informações.
Resolução de problemas (campo multiplicativo):
Para
descobrir como os alunos resolvem problemas de multiplicação e divisão e quais
variáveis interferem no desempenho deles ao resolver problemas desse tipo, os
procedimentos usados na resolução de problemas e as formas utilizadas para
registrar os cálculos.
5.
Uma borracha custa R$ 0,15. Quanto pagarei por 30 borrachas iguais a essa?
6.
Num pequeno auditório, as cadeiras estão arrumadas em seis fileiras. Cada fileira tem oito cadeiras. Quantas cadeiras há no auditório?
7.
Para preparar sanduíches para sua festa de aniversário, Lara comprou dois tipos de pão (baguete e francês), três tipos de frio (presunto,mortadela e salame) e dois tipos de queijo (mussarela e prato). Quantos tipos de sanduíche Lara vai conseguir preparar usando um tipo de pão, umtipo de queijo e um tipo de frio em cada um?
Forme duplas ou trios e proponha que eles antecipem maneiras de resolver um problema sem ter de fazê-lo.
Outra ideia: dê um problema com quatro estratégias de resolução diferentes com, no mínimo, uma delas errada. Pergunte: quais servem ou não e peça que justifiquem. Você também pode dar problemas com informações a mais, pedindo que os estudantes selecionem quais são as necessárias para resolvê-lo.
Semana de 27/01 a 31/01
Nessa semana, serão realizadas sondagens que resgatarão os conhecimentos do 3º ano, principalmente nos três últimos meses
SONDAGEM
DE EIXOS MATEMÁTICOS
· TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
· ESPAÇO E FORMA
· NÚMEROS E OPERAÇÕES
· GRANDEZAS E MEDIDAS
c Números e Operações
cada criança, será dada uma folha padrão para realizar a sondagem numérica
os números ditados serão:
5
-11-86-90-150-555- 6384-2010-2017
números estão na lista) | Exemplo de resposta (e como entender a hipótese do aluno) |
5 É conhecido como "marco", pois é de uso frequente (notas, moedas etc.). | 5 O aluno conhece alguns números "marco" e os grafa corretamente. |
11 Pode ser chamado de número opaco, por não deixar claro ao falar (onze) o princípio aditivo do sistema de numeração (dez mais um). | 11 Embora seja um número opaco, é um número baixo e bastante conhecido. A criança não encontra dificuldade para grafá-lo. |
86 Está num grupo que pode ser chamado de transparente. Com a fala, é possível perceber quais são os algarismos que formam o número. | 806 Para grafar o 86, usa a dezena inteira (80) e, na sequência, a unidade (6), mostrando que se apoia na fala para construir o número. |
90 Representa uma dezena cheia, mas é diferente do 100. | 90 Ao acertar, o aluno mostra conhecer números redondos. |
100 Outro "marco", de uso social frequente, tem três algarismos. | 100 Como no exemplo acima, conhece números redondos. |
150 Pode ser composto com outro já ditado (100), o que ajuda a entender como os alunos articulam conhecimentos sobre os "marcos" e possíveis números novos. | 10050 Apesar de conhecer os números redondos, o aluno segue o mesmo padrão do que fez com o 86. Apoia-se na fala e escreve o 100 seguido do 50. |
555 Pode parecer fácil, por ter três algarismos iguais. Mas algumas crianças, numa hipótese inicial da escrita numérica, acham que repetir é errado. | 700505 Acha que repetir o mesmo número três vezes é um erro. O sete pode estar sendo usado como curinga, de forma aleatória. |
Fonte:
Assinar:
Postagens (Atom)