O autoritarismo nas relações escolares já não é a mola
mestra de um processo escolar que se paute em uma questão ética.
O Supervisor escolar deve ser antes de tudo, um Educador.
Ele deve estar disposto a construir uma visão pedagógica do Conjunto e ser um
administrador e supervisor da realização do ensino.
Vejo muito autoritarismo nas relações docentes da Secretaria
da Educação de Assis, onde o humanismo, teoria que defende a dignidade do ser
humano inexiste.
Em outra escola, em outra realidade, observei que a Diretora
se preocupa antes de tudo,com o
educador.
Pois segundo o seu parecer, se o educador não encontrar
apoio entre seus pares e seus colegas que lhe são hierarquicamente superiores,
nunca conseguirá realizar bem o seu trabalho.
Aprender a aprender,
aprender a ser, aprender a conviver,aprender a aprender e aprender a
fazer.
O Supervisor Escolar deve ter clara essas cinco metas para
desenvolver seu trabalho. Em primeiro, deve-se
dar um tempo de adaptação para os professores novos que enfrentam uma
nova realidade e até que se adeque a ela, pois sem sensibilidade para a
fragilidade de certos acontecimentos não se realiza um bom trabalho pedagógico.
O Supervisor deve também conhecer as práticas e as teorias
que embasam o trabalho docente. Conhecer as fases de aprendizagem para poder
orientar.
Temos como certo de que sempre estamos aprendendo algo e que
o professor nunca está pronto.
Na verdade, não só no trabalho, mas em todos os aspectos de nossa vida, estamos
constantemente percebendo que não estamos prontos, não fomos acabados. Vivemos
um processo de mudança diariamente. é justamente o fato de termos essa
consciência, que nos motiva a crescermos, a estudarmos mais, a buscar o novo, o
desconhecido.
Pontuamos que o acima exposto não quer dizer que o
professor não sabe nada, é um zero à esquerda ou uma tábua rasa, pelo
contrário, ele sabe muito, mas por mais que se saiba sempre é pouco, afinal
mudanças ocorrem todos os dias, e quem não segue a evolução das coisas, com
certeza será um desempregado daqui alguns anos. Ninguém nasce pronto, estamos
sempre nos construindo, aprendendo coisas novas, podemos ter 100 anos e ainda assim
não teremos aprendido quase nada nessa vida, ninguém sabe tudo de tudo.
A respeito disto, Celso Vasconcelos ressalta que "perceber que este
professor novo que nós queremos construir não está pronto. Ele vai se construir
no processo". Só quem tem coragem e é humilde consegue mudar e vencer.
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