domingo, 22 de novembro de 2009
A prática na sala de aula e a coisificação dos sujeitos
Bem, pensar a prática na sala de aula talvez se resuma a comparar o suporte teórico com o suporte prático. Mas na minha visão, a coisa vai bem mais além.Explicar a formação do sujeito contemporâneo, passando por algumas fases sócio históricas é fundamental.
Da educação bancária, vejo e entrevejo ações emergenciais dos donos do poder para tirar essa ética de pensar a educação nessse nível tão abrangente, me tirando da sala de aula.
Ficar de olho na Patrícia é a frase que sei que utilizam,Patrícia como um ser subversivo.Mas eu não sou uma ameaça, até porque eu perdi a ilusão de mudar alguma coisa.
As coisas se mudam por si mesmas.
A cada dia, percebo que eu sou proibida de pensar.
Se penso e externo o meu pensamento, sofro a sanção sobre o meu ato, investido de democracia e de verdade.
Se erro?
Parece-me que as representações das pessoas sobre a minha vida, me torna uma vítima.Não sou vítima, sou vitimizada.
Mas é apenas um papel a mais que me atribuem, quando na realidade, não sou assim.
Posso ter a liberdade de pensar e de ser.
Da educação bancária, vejo e entrevejo ações emergenciais dos donos do poder para tirar essa ética de pensar a educação nessse nível tão abrangente, me tirando da sala de aula.
Ficar de olho na Patrícia é a frase que sei que utilizam,Patrícia como um ser subversivo.Mas eu não sou uma ameaça, até porque eu perdi a ilusão de mudar alguma coisa.
As coisas se mudam por si mesmas.
A cada dia, percebo que eu sou proibida de pensar.
Se penso e externo o meu pensamento, sofro a sanção sobre o meu ato, investido de democracia e de verdade.
Se erro?
Parece-me que as representações das pessoas sobre a minha vida, me torna uma vítima.Não sou vítima, sou vitimizada.
Mas é apenas um papel a mais que me atribuem, quando na realidade, não sou assim.
Posso ter a liberdade de pensar e de ser.
Torna-se meio narcisista esse reflexionamento sobre si e o seu contexto, e também essa é uma pseudo realidade.Sou apenas uma jovem mãe que quer criar seus filhos na dignidade e na decência, indo contra tudo o que não cabe no meu mundinho.
A coisificação dos sujeitos
O poder de ser acoplado à máquina. O corpo é visto como uma máquina. Não mais o poder de ser acoplado à máquina, mas a própria máquina.
Esse é o corpo que o capitalismo cria para o operário: o corpo maquínico.( Muraro, 1987).
Antes da Revolução Industrial, o artesanato era a forma de ocupação da criatura humana.
Como era a sua relação com o corpo?
A relação da criatura artesã com o seu próprio corpo era a arte como extensão de si.
A Revolução Industrial ajudou a mecanizar o humano, tirou da criatura humana o sensorial, o estético, uniformizou-o, catalogou-o.
Há um estranhamento muito grande em relação a manifestações artísticas.
Uma pessoa que não deixou morrer em si os dotes artísticos é visto como meio louco, meio anti-social.Ah, é artista.
Mas a Arte era uma expressão da criatura humana para explicar a sua realidade.
Nos tempos da caverna, pinturas rudimentares tentavam dar conta da realidade que os circundava.
Posteriormente, com a "invenção" da Industrialização, os homens se deslocaram para esse espaço que os coisificou e as mulheres foram se desviando para outras tarefas que não eram delas, especificamente.
A literatura e a música deu conta de explicar essa trnasformação social e concomitante a ela, o êxodo rural.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A Maldição da Ata
Nunca poderia imaginar que nas escolas públicas, por força do seu ofício e também por maldadezinhas, determinadas chefes que não sabem administrar o poder que lhe é conferido fazem atos pobríssimos.
Existe nas escolas um caderno, chamado o livro das atas.
Cuidado com a Maldição das atas!! Se uma consegue fazer você assinar uma ocorrência escolar registrada no livro das atas, as outras farão quase a mesma coisa.
A Maldição das atas te persegue e você ficará atado a elas.A partir daí, tudo é registrado no livro das atas. Porque por qualquer ato falho seu, elas te lembrarão que existem ocorrências registradas no livro das atas a seu respeito.
Os problemas envolvendo a Comunidade escolar, de desustrutura familiar a agressões em salas de aulas, geram problemas para a pobre professora de ensino Fundamental, principalmente.
Em uma escola, vc nunca deve assinar nada e deve entrar mudo e saír calado ou calada.
Ser professor ou professora é uma carga muito pesada.
Existe nas escolas um caderno, chamado o livro das atas.
Cuidado com a Maldição das atas!! Se uma consegue fazer você assinar uma ocorrência escolar registrada no livro das atas, as outras farão quase a mesma coisa.
A Maldição das atas te persegue e você ficará atado a elas.A partir daí, tudo é registrado no livro das atas. Porque por qualquer ato falho seu, elas te lembrarão que existem ocorrências registradas no livro das atas a seu respeito.
Os problemas envolvendo a Comunidade escolar, de desustrutura familiar a agressões em salas de aulas, geram problemas para a pobre professora de ensino Fundamental, principalmente.
Em uma escola, vc nunca deve assinar nada e deve entrar mudo e saír calado ou calada.
Ser professor ou professora é uma carga muito pesada.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Andradiano ou Reescrita
Andradiano ou reescrita
Ode ao burguês
Odeio ao burguês
O burguês níquel
O burguês micho
A digestão versus a inanição
As nádegas suadas do homem nádegas
Contra as nádegas secas do homem pobre;
O cauteloso pouco a pouco
Que inspira cuidados e diz 33
Que faz plástica e esquece que vai morrer;
Enquanto pobres bebês plásticos
No lixo do caminhão
São despejados das favelas
Eu insulto os coronelismos bigodudos
Que vivem nas suas fortalezas
Gastando o dinheiro do povo
E das criancinhas
Com suas viagens ao Exterior
Charutos, caviar e lagosta
Enquanto restos de gente
Procuram restos de comida
Nas latas de lixo
Enquanto as filhas das senhoras
Aprendem o francês
E os pobres bebês de plástico
Nem podem aprender a falar
Pois morrem antes de nascer
Eu insulto o burguês fedido
Que disfarça o seu futum com perfume
Para esconder sua real podridão
Ode ao burguês
E para justificar os gêneros
Ode as burguesas
Ou odeio as burguesas
Odiaria
Se não fossem mulheres....
Ser mulher já é carma!
Ode ao burguês
Odeio ao burguês
O burguês níquel
O burguês micho
A digestão versus a inanição
As nádegas suadas do homem nádegas
Contra as nádegas secas do homem pobre;
O cauteloso pouco a pouco
Que inspira cuidados e diz 33
Que faz plástica e esquece que vai morrer;
Enquanto pobres bebês plásticos
No lixo do caminhão
São despejados das favelas
Eu insulto os coronelismos bigodudos
Que vivem nas suas fortalezas
Gastando o dinheiro do povo
E das criancinhas
Com suas viagens ao Exterior
Charutos, caviar e lagosta
Enquanto restos de gente
Procuram restos de comida
Nas latas de lixo
Enquanto as filhas das senhoras
Aprendem o francês
E os pobres bebês de plástico
Nem podem aprender a falar
Pois morrem antes de nascer
Eu insulto o burguês fedido
Que disfarça o seu futum com perfume
Para esconder sua real podridão
Ode ao burguês
E para justificar os gêneros
Ode as burguesas
Ou odeio as burguesas
Odiaria
Se não fossem mulheres....
Ser mulher já é carma!
domingo, 1 de novembro de 2009
Racismo
Racismo
O racismo é no Brasil, uma causa muito polêmica e por isso mesmo, não é discutida.
Todos nós, de uma forma ou de outra, temos um pouco de racismo.
O costume de ver as pessoas com a pele mais clara e condições financeiras boas assumindo as posições de mando e comando na sociedade faz com que sintamos certa estranheza quando é um negro ou uma negra que faz isso.
Assim como os negros que ascenderam socialmente, seja pelo capital cultural ou material são tolerados apenas o racismo é sutilmente destilado.
A dor de ver um policial negro tentando disciplinar um aluno também negro e pobre, dizendo que atos de desobediência e indisciplina são feitos só por aqueles negões que estão agora atrás das grades, e se o menino não parasse com atitudes violentas na sala de aula, ele iria se transformar num daqueles negões, deu me a exata dimensão da coisa toda.
Quantos professores negros e professoras negras que eu tive?
Quando foi que eu tive que assumir para mim a cor da minha pele escura?
Quantos presidentes negros o Brasil teve?
Quantos professores negros têm no quadro de docentes da Secretaria de Educação?
È uma discussão muito chata. Mas deve ser feita.
A naturalização da inferioridade salarial do negro, o seu status, a sua dificuldade em ascender socialmente, são pautas que merecem ser revistas.
O racismo é no Brasil, uma causa muito polêmica e por isso mesmo, não é discutida.
Todos nós, de uma forma ou de outra, temos um pouco de racismo.
O costume de ver as pessoas com a pele mais clara e condições financeiras boas assumindo as posições de mando e comando na sociedade faz com que sintamos certa estranheza quando é um negro ou uma negra que faz isso.
Assim como os negros que ascenderam socialmente, seja pelo capital cultural ou material são tolerados apenas o racismo é sutilmente destilado.
A dor de ver um policial negro tentando disciplinar um aluno também negro e pobre, dizendo que atos de desobediência e indisciplina são feitos só por aqueles negões que estão agora atrás das grades, e se o menino não parasse com atitudes violentas na sala de aula, ele iria se transformar num daqueles negões, deu me a exata dimensão da coisa toda.
Quantos professores negros e professoras negras que eu tive?
Quando foi que eu tive que assumir para mim a cor da minha pele escura?
Quantos presidentes negros o Brasil teve?
Quantos professores negros têm no quadro de docentes da Secretaria de Educação?
È uma discussão muito chata. Mas deve ser feita.
A naturalização da inferioridade salarial do negro, o seu status, a sua dificuldade em ascender socialmente, são pautas que merecem ser revistas.
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