quinta-feira, 17 de setembro de 2009

REFLEXÕES SOBRE A MORAL


CONSIDERAÇÕES SOBRE A MORAL



O primeiro erro da moral teórica é confundir a explicação e a normatização, conhecimento e prescrição, segundo Ives de La Taille.
A moral é normativa, como assinala Levy-Brhul, e porque é normativa não pode ser teórica.
È preciso separar o universo do “ser’ daquele do “que deve ser”. O que representa o bem e o mal? Explicar o que é moral depende de um método não especulativo: o método científico.
A ciência dos costumes deve procurar conhecer as leis que regem o universo moral humano. Não se deve pensar no estabelecimento de uma prática engessada.
A religião, a moral, a política, repousam em um pensamento épico, as regras e as normas são históricas e contextualizadas.
Então não se deve pensar nelas como uma herança pronta e observando, devemos perceber que elas variam de uma cultura para outra.
O Juízo de valor é estabelecido observando critérios morais.
Para a criança, é um choque muito grande, pois os valores que são considerados como corretos dentro de sua casa pode ser contrário as regras das escolas.
Por ter essa natureza, as questões morais podem ser objeto de investigação científica.
A questão que me intriga é que isso é de uma obviedade muito grande e foram escritas várias obras para se dar conta disso.
Provavelmente foi por que eu nasci em uma época onde as mitificações em torno de algumas construções humanas já estavam tomando um caráter realista.
Quando eu entrei na Faculdade, ainda estavam colocando como importante a percepção de que a Matemática foi uma construção humana e que tem o seu histórico.
Hoje os livros didáticos mostram a História da Matemática de forma resumida antes de começar a exposição das contas de aritmética e o estudo do algoritmo.
Considero esses valores como positivos e é de fundamental importância o desvendamento do mundo, a desconstrução de idéias, a práxis no seu verdadeiro sentido.
Talvez isso seja uma idéia positivista, entendida como um desdobramento da idade iluminista.

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