sábado, 14 de julho de 2012

Seleção de Professores dentro de um sistema público de Ensino






Ana Maria Furtado, professora doutora da Metodologia de Gestão de Sistemas de Ensino da ESAB, conceitua que a admissão de professores, que nem sempre ocorre pela vontade do Diretor e da Diretora, é um processo/procedimento que deve responder as seguintes perguntas:
O que vamos dizer aos candidatos que somos? O que precisamos desse professor? O que esperamos dele? Por que e para que precisamos desse professor? O que oferecemos aos professores? Quais as características que ele deve ter para suprir as carências da escola? Que tipo de professor esta escola é capaz de atrair? Por que ela atrai esse e não outro tipo de professores?  Que podemos dizer às escolas de formação ao entrevistar jovens egressos das escolas de preparação de professores? O que aprendemos sobre as outras escolas ao entrevistar professores com outras experiências?
È válido lembrar que as atribuições geralmente são situações tensas e que existem variantes que não podemos controlar.
Recentemente, num Conselho de Série, ao consultar as notas do rendimento e da caderneta a Gestão encontrou discrepâncias entre algumas notas atribuídas.
Mortificada, quando todos foram embora,alguns rindo de mim, fiquei lá, conferindo nota por nota com integrantes da gestão da Escola onde trabalho.
Não me senti culpada, pois sei da imensa responsabilidade e da seriedade que envolve a minha prática.
Já é a segunda vez que isso me acontece.
Angustiada, procurei respostas que não vieram.
Ontem, ao fazer exame de vista para trocar de categoria da CNH, constatei que apesar de ter 0,8% de visão no olho esquerdo que é o mínimo, na visão direita eu não consegui enxergar as letrinhas, mesmo com o uso de óculos.
Conclusão: consulta com oftalmologista.
Também, faz cinco anos que visitei o oftalmo .
Por um lado, fiquei muito aborrecida, pois consultas a oftalmologista significa mais gastos, tanto da consulta em si, quanto da troca de óculos.
Por outro lado, justificou-se a situação vexatória na Escola.
Problemas de saúde são recorrentes entre professores e professoras, alguns dos quais não admitem que estão doentes.
Não me demoro para resolver situações que mexem com a minha saúde.
Mas coisas do cotidiano dão a medida exata daquilo que aflige os profissionais da Educação.
Os rudimentos capitalistas que engessam a educação tem me preocupado muito.
Aluno agora é cliente, escola se comporta como empresa.
Vídeos motivacionais encenados por porcos capitalistas tem acesso a reuniões de professores e alguma Diretora age como se fosse um patrão chauvinista, possuída pelo demônio Justus, do “Está demitido”.
Procuram-se professores, que não apenas  se contentem em trabalhar em duas escolas pagando transporte, seja ele público ou particular, varrendo a sala de aula para que os agentes da limpeza não encontrem uma sala bagunçada, sem almoço ou café, sem direito até de comer a merenda, possam ter PERFIL.
E O QUE É PERFIL?
Perfil,segundo a eminente Doutora, é o contratante antes de tudo perguntar ao candidato:
 Qual a sua missão? Qual a visão que tem de si mesmo? Quais os valores que a escola preza e pratica para manter-se no rumo correto?Será que o novo professor compartilha essa visão, esses valores?
Com essas perguntas, delinear-se o perfil adequado do Professor, que passarão a adequar as suas maneiras de ser ,agir e estar de acordo com as EXIGÊNCIAS DA GESTÃO.
Fazendo dessa forma, segundo a Professora,a Gestão e a escola irá conhecer-se melhor e se dá a conhecer a novos colaboradores. Esta é uma tarefa importante da liderança do diretor. Se bem exercitada contribui para manter o alinhamento da equipe da escola em torno de seus objetivos.







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