domingo, 26 de julho de 2009

Agosto, mês dos Pais


Pai é Pai !

Pode ser novo, pode ser velho

Pode ser branco, negro ou amarelo
Pode ser rico ou pobre

Pode ser solteiro, casado, viúvo ou divorciado
Pode ser feliz ou infeliz

Pode estar aqui ou já ter ido embora

Pode ter tido filhos ou adotado-os
Pode ter casa ou morar na rua

Pode usar terno ou tanga

Pode ser Deus ou humano

Pode estar trabalhando ou desempregado

Pode ser tanta coisa ou simplesmente PAI
Mas todos, sem faltar um sequer fazem parte da criação.

Que não só hoje, mas em todos os dias desta vida possa ser lembrado como aquele que muitas vezes não dormiu muitas vezes ficou pensando na comida para levar para casa

Muitas vezes engoliu sapos

Muitas vezes chorou escondido

Muitas vezes gargalhou

Muitas vezes perdeu a hora

Mas nunca deixou de pensar na coisa mais importante da sua vida NÓS!!!!
Autor Desconhecido

sábado, 25 de julho de 2009

Atividades da Educação Infantil


Atividade Inicial Pré II

Observar objetos e falar sobre o seu formato
Material utilizado:
Bola de tênis;
Quadrado (pode ser estojo de brincadeiras);
Bastão;
Massa de modelar;

Atividade II
Entregar para cada criança um desenho e pedir para colarem bolinhas de crepom, casca de ovo colorida, giz de cera e outros materiais previamente combinados;

Atividade III

Obs:
Para iniciar essa atividade, é necessário que tenham o alfabeto, preferencialmente colorido para estudarem e fixarem as letras do alfabeto;
Para as crianças que não sabem escrever, é necessário que a Professora escreva as palavras na lousa, fixando a letra inicial: A


Circule a letra A nas palavras abaixo:

ABELHA

ABAJUR

AMIGO

AMORA

AMAR

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Planejar é preciso


Planejar é preciso


O planejamento é uma das âncoras pelas quais a professora vai nortear o seu fazer;
Inicialmente, não tinha tanta consciência da necessidade do planejamento;
Quando eu assumi a classe do pré iii, não tinha muita consciência do que ia fazer e ali, como apoio, tinha o o livro didático alet II, de marco Antonio hailler;
As teorias educativas estavam frescas na minha cabeça e resolvi adotar projetos como o “projeto corujinha” e utilizar a metodologia de ensino de Paulo freire;

Revisando a prática

Hoje eu não faria isso. Poderia em uma aula experimental, utilizar uma palavra geradora , porém, eu iria utilizar a prática vigente na escola;
O orgulho ferido vai sendo substituindo pelo que é uma ação pedagógica prática;
Uma ação educativa deve, em primeiro lugar, receber uma aprovação da diretora e da coordenadora e dos pais e mães da comunidade escolar;
O objetivo das visitas das estagiárias em sala de aula é justamente estar implantando novidades, só que essas raramente são aceitas.
No livro do proletramento, por exemplo, não vi uma referência sobre a metodologia de freire ou coisas como o “projeto corujinha”;
Utilizar músicas na educação infantil é uma atitude que deve ser pensada, quando, por exemplo, as músicas não forem as tradicionais;
Lembro-me que levei música clássica para a sala de aula e não tinha um projeto para utilizá-la.
Isso foi muito mal, já que foi improdutivo;
Essa improdutividade estava ligada à minha visão adultocêntrica;
As crianças receberam esse tipo de música com uma curiosidade natural e algumas delas pensaram que eu ia ensinar ballet.
Um aspecto positivo desse tipo de música na sala de aula foram momentos de relaxamento e práticas de expressão corporal que essa música proporcionou;
Na apresentação do final de ano, eu vi que não era só eu que era meio “sem noção’;
A música do coral, acompanhada por violão foi “eu não existo longe de você”, de Claudinho e bochecha;
Não ficou muito apropriadom afinal de contas.
Mas é errando que se aprende.

domingo, 19 de julho de 2009

Criança é uma tábula rasa?


A criança como tábula rasa?


Partindo da...”ética que envolve o patrimônio genético da humanidade e do interesse dos pesquisadores sobre células tronco, (Scielo, 2005) “...nos recém- nascidos e em outras crianças maiores, além das observações que faço em crianças em fase de desenvolvimento, pergunto-me se tem razão de ser a teoria da tábula rasa.
Segundo a enciclopédia livre on line , Wikipédia , tábula rasa se refere a um pressuposto epistemológico, fundamentado nas teorias do filósofo inglês John Locke que as pessoas ao nascerem, o fazem sem saber de absolutamente nada, sem impressões nenhumas, sem conhecimento algum.
Dessa maneira, todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela tentativa e erro.
Tábula rasa seria como se a criatura humana fosse uma página em branco, no momento do seu nascimento.
Essa teoria foi importante, pois deu uma base comum a todas as pessoas , realizando uma ruptura do status quo vigente, que se referia aos membros da aristocracia e da nobreza como superiores aos outros seres humanos.
Duas teorias do conhecimento, tábula rasa de John Locke e o “bom selvagem” de Rosseau, fundamentam, em parte, as políticas governamentais da Educação nessa época contemporânea.
Porém, evidências científicas da influência genética no comportamento humano, tem tornado essas teorias como ultrapassadas.
Steve Pinker, em seu livro, “ Tábula Rasa,A negação contemporânea da Natureza Humana” , ataca essas hipótese de conhecimento, classificando-a como dogmática. Descreve a evolução histórica dessa idéia cujas origens estão nas concepções de Locke, como o já dito, na concepção de Rousseau, que o homem em seu estado primitivo é um bom selvagem
Estabelece como um ideário válido, a teoria da evolução de Darwin, e aposta na seleção das espécies como marco fundamental para a aquisição, o preenchimento ou a continuação do conteúdo inato ou adquirido da mente humana, pelo aspecto biológico.
É assustador, entretanto, pensar que as reações humanas deixam de ser opções pessoais e passam a ser mecanismos destinados a garantir a preservação dos genes.


domingo, 12 de julho de 2009

O mito do amor materno

O mito do amor materno
Comentários

Para definir a sexualidade de uma mulher, exige-se que ela tenha a vocação materna dentro de si.
Mas Elisabeth Badinter desconstruiu tal conceito em seu livro.
Já a partir de Michael Jackson, que proibiu Debbie Rowe de ficar perto de suas crianças, pagando a ela para que se afastasse das mesmas, presume-se uma série de coisas em relação ao amor materno.
Inicialmente, Debbie Rowe declarou que não queria nem ver os filhos. Quando surgiu aquele testamento de Jackson, excluindo Debie Rowe, esta mudou de idéia e disse que iria lutar pela guarda dos filhos com a mãe de Michael.
Imagino que Badinter nem precisava ter escrito esse livro nos dias de hoje. É uma postura ingênua crer que o amor materno é algo inato nas mulheres.
As mulheres têm utilizado a maternidade para obter outros tipos de benesses.
Situando o histórico do mito do amor eterno , podemos ler que o amor materno “...é produto da evolução social desde princípios do século XIX, já que, como o exame dos dados históricos mostra, nos séculos XVII e XVIII o próprio conceito do amor da mãe aos filhos era outro: as crianças eram normalmente entregues, desde tenra idade, às amas, para que as criassem, e só voltavam ao lar depois dos cinco anos. Dessa maneira, como todos os sentimentos humanos, ele varia de acordo com as flutuações sócioeconômicas da história.”...
.

sábado, 11 de julho de 2009

Continuando o assunto sobre a Psicopedagogia

Para a Psicopedagogia contemporânea, o conhecimento não se fragmenta, porém se percebe ser necessário conhecer as partes para juntá-las no todo.
A aplicação de uma visão de mundo obsoleta,vivenciada no coletivo, utilizando o mecanicismo da ciência cartesiana- newtoniana tem gerado crises, desemprego, poluição, que são as faces de uma grande crise de percepção que o mundo apresenta.
Antes de prosseguir nessa análise é necessário resumir o significado do ideário de Decartes e Newton, entendendo o fundamento dessa idéia da crise de percepção.
Descartes, o primeiro pensador moderno

Descartes é considerado o primeiro filósofo moderno. Em suas obras, Discurso sobre o método e meditações, estão as bases da ciência contemporânea.
“ O método cartesiano consiste no Ceticismo Metodológico - que nada tem a ver com a atitude cética: duvida-se de cada idéia que não seja clara e distinta. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam existir, ou porque assim deve ser etc., Descartes instituiu a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - cogito ergo sum, penso logo sou) e de Deus.
Existem, na lógica cartesiana quatro regras básicas:
· verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada;
· analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades mais simples e estudar essas coisas mais simples;
· sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro;
· enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento. (Fonte: Wikipedia, a enciclopédia livre) .
Newton
Isaac Newton (Woolsthorpe, 4 de Janeiro de 1643Londres, 31 de Março de 1727)[1] foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. Sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes em História da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica.
Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que o movimento de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.
Em uma pesquisa promovida pela renomada instituição Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência[2]. De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.(idem).
Segundo o pensamento de Capra,essa percepção distorcida do mundo se deve ao fato de “...Estarmos tentando aplicar os conceitos de uma
visão de mundo obsoleta – uma visão de mundo mecanicista da
ciência cartesiana-newtoniana – a uma realidade que já não pode
mais ser entendida em função desses conceitos. Vivemos hoje num
mundo globalmente interligado, no qual os fenômenos biológicos,
psicológicos, sociais e ambientais são todos interdependentes. (CAPRA,
2001,p.14).
Atualmente, todos os fenômenos do Planeta são considerados como interdependentes. A Psicopedagogia se preocupa em buscar o todo e depois as partes.
Tudo está atuando em todos, todas as partes de um mesmo sistema.

Então a Psicopedagogia nos remete à diversidade, ao olhar amplo, ao ver o todo e não só as partes. Mesmo porque a compreensão aqui tratada depende do ponto de vista, de uma forma de ver tudo em movimento constante e maravilhosamente interligado.
Essa concepção remete ao ato de pensar. Pensar, refletir e produzir. Gerar conhecimento.
Para Marilena Chauí, o mundo é reinventado quando o ser se apodera da primeira vez de um conteúdo, seja ele vindo da Arte, da Ciência e da religião e o reinventa.
Só o fato de se apropriar e entrar em contato, internalizando, acomodando aquele novo construto, já é uma reinvenção.
Tanto é reinventar, quando é desvendar, num processo de desencantamento do mundo. Passa-se do pensamento mágico para o pensamento exato, científico, ainda que envolto em várias vertentes.
Pode-se então, lembrar Leonardo Boff: todo ponto de vista é a vista de um ponto.
O sujeito aprendente é autor do seu pensamento.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Guerra dos Meninos


..."E era algo tão divino, luz em forma de menino que uma canção me ensinou..."


Construindo um sonho


Nana nenê da mamãe


EU AMO VOCÊ

SEJA BEM VINDO

DEUS TE PROTEJA


Presente de Deus

ARTHUR GABRIEL

A Psicopedagogia como Ciência


A psicopedagogia e a linguagem escrita no contexto pós moderno

Professora Patrícia Rodrigues Ruiz

In: Revista da Pós Graduação, UNIFIEO , Centro Universitário,PDF.
Cristiene de Paula Alencar
Márcia Siqueira de Andrade

Em primeiro lugar, não podemos perder de vista que a Psicopedagogia pode ser entendida... “como conhecimento independente e complementar, possuída de objeto de estudo, que trata do processo de aprendizagem e de recursos diagnósticos, corretores e preventivos próprios...”
Inicialmente a Psicopedagogia tratava o assunto das defasagens educacionais como o “não aprender” de um sujeito que não podia aprender. Priorizava a reeducação e sanava as defasagens da aprendizagem.
O objeto de estudo sempre é o sujeito aprendendo.
O trabalho psicopedagógico atual é conceber um processo de aprendizagem que considera como os estímulos do meio interferirão no desenvolvimento biológico do indivíduo concernente com suas disposições afetivas e intelectuais.
Há a ampliação desse contexto que se traduz de uma forma mais extensa compreendendo a aprendizagem como um construto complexo.
Esse construto (processo) está centrado no indivíduo e na sua relação com o mundo, contextualizado socialmente.
A Psicopedagogia, então passa a ser tratada como uma disciplina específica e tem um status científico. Como tal, gera novos campos de conhecimento.
Esse conhecimento é validado no desenvolvimento do pensamento cientifico e torna a Psicopedagogia uma disciplina positivista.
Mas a Psicopedagogia é uma disciplina indisciplinada.
“Nossa disciplina é indisciplinada, como o são o desejo e o saber.Indisciplinada porque conhece a falta, os limites. No reconhecimento da carência está a potência...A Psicopedagogia vai constantemente discutindo seus fundamentos e construindo suas ferramentas.”(p.127,Revista da Pós Graduação).

domingo, 5 de julho de 2009

Os níveis da aquisição da linguagem e da escrita

O processo de construção da escrita
Na fase 1, início dessa construção, as tentativas das crianças dão-se no sentido da reprodução dos traços básicos da escrita com que elas se deparam no cotidiano. O que vale é a intenção, pois, embora o traçado seja semelhante, cada um "lê" em seus rabiscos aquilo que quis escrever. Desta maneira, cada um só pode interpretar a sua própria escrita, e não a dos outros. Nesta fase, a criança elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional ao tamanho do objeto ou ser a que está se referindo.

Na fase 2, a hipótese central é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas diferentes. A criança procura combinar de várias maneiras as poucas formas de letras que é capaz de reproduzir.Nesta fase, ao tentar escrever, a criança respeita duas exigências básicas: a quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade entre elas, (não podem ser repetidas).

Na fase 3, são feitas tentativas de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem a palavra. Surge a chamada hipótese silábica, isto é, cada grafia traçada corresponde a uma sílaba pronunciada, podendo ser usadas letras ou outro tipo de grafia. Há, neste momento, um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigida para que a escrita possa ser lida.A criança, neste nível, trabalhando com a hipótese silábica, precisa usar duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro às suas idéias iniciais de que são necessários, pelo menos três caracteres. Este conflito a faz caminhar para outra fase.

Na fase 4 ocorre, então a transição da hipótese silábica para a alfabética. O conflito que se estabeleceu - entre uma exigência interna da própria criança ( o número mínimo de grafias ) e a realidade das formas que o meio lhe oferece, faz com que ela procure soluções.Ela, então, começa a perceber que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das palavras, ainda que não o faça corretamente.

Na fase 5, finalmente, é atingido o estágio da escrita alfabética, pela compreensão de que a cada um dos caracteres da escrita corresponde valores menores que a sílaba, e que uma palavra, se tiver duas sílabas, exigindo, portanto, dois movimentos para ser pronunciada, necessitará mais do que duas letras para ser escrita e a existência de uma regra produtiva que lhes permite, a partir desses elementos simples, formar a representação de inúmeras sílabas, mesmo aquelas sobre as quais não se tenham exercitado.

O desvendar da aquisição da escrita


in: Centro de Referência Educacional

http//centroderefrenciaeducacional.com.br/html



...Estudante de pedagogia, imberbe, ficava cismando aqueles estudos chatinhos que falavam sobre Emilia Ferreiro e seus estudos sobre a aquisição da linguagem e da escrita na criança e toodos aqueles níveis...

Hoje, mais madura sei que é fundamental estudar tais aquisições.

Como um estudante de ensino fundamental me perguntava: porque eu estou aprendendo isso? ohohoho. Hoje eu sei.


....Emilia Ferreiro, psicóloga e pesquisadora argentina, radicada no México, fez seu doutorado na Universidade de Genebra, sob a orientação de Jean Piaget e, ao contrário de outros grandes pensadores influentes como Piaget, Vygotsky, Montessori, Freire, todos já falecidos, Ferreiro está viva e continua seu trabalho. Nasceu na Argentina em 1937, reside no México, onde trabalha no Departamento de Investigações Educativas (DIE) do Centro de Investigações e Estudos avançados do Instituto Politécnico Nacional do México.
Fez seu doutorado sob a orientação de Piaget – na Universidade de Genebra, no final dos anos 60, dentro da linha de pesquisa inaugurada por Hermine Sinclair, que Piaget chamou de psicolingüística genética. Voltou em 1971, à Universidade de Buenos Aires, onde constituiu um grupo de pesquisa sobre alfabetização do qual faziam parte Ana Teberosky, Alicia Lenzi, Suzana Fernandez, Ana Maria Kaufman e Lílian Tolchinsk...