terça-feira, 25 de novembro de 2014

Aula: Células-tronco embrionárias

Aula: Células-tronco embrionárias

domingo, 23 de novembro de 2014

Diabetes Mellitus 2 - Animação

Ensinar e Aprender: Skinner e a Psicologia de Watson: S-R

SOBRE ENSINAR E APRENDER




A EDUCAÇÃO  SOB A VISÃO DE SKINNER, REFORÇAMENTO POSITIVO E NEGATIVO

Existem regras comuns a todos  alunos na escola, mas cada criança tem seu jeito de assimilar as coisas.
É necessário , segundo a experiência concreta, dois meses de adaptação de uma professora e sua turma, até que ela possa conhecer as reações de seus alunos, adaptar-se a elas e planejar estratégias que multipliquem um rendimento ideal.
Skinner é adepto ao reforçamento positivo e contrário a punição, visto, inclusive, sobre a ótica biológica.
É necessário respeitar a ontogênese de cada criança, e achar um meio termo para que haja autoridade professoral sem autoritarismo.
Uma criança que não vai à escola teve uma trajetória de punição e controle aversivo, e  a grande sacada é saber dosar o reforçamento positivo, e observar a criança mediante as respostas que ela propicia a cada estímulo dado.
Se as ações punitivas ultrapassarem a medida, temos uma criança que vai abandonar a escola , traumatizando-se.
Para Hubnner, não existe aluno problema e nem professor problema. Há uma relação tomando um ritmo errado.
O professor ou a professora deve modificar suas contingências de reforço, evitando a punição, até encontrar uma maneira de obter respostas positivas de seus alunos e alunas.
O erro tem duas conotações, para o aluno e para o professor. Para quem ensina, um erro norteia as atitudes que servirão de base para a estratégia de ensino que possa alcançar o objetivo final: a aprendizagem do aluno.
Para quem aprende, o aluno, o erro tem um viés negativo, punitivo.
Dessa forma, a aprendizagem deve ocorrer de forma gradual, sem tensões.
Se as condições forem adequadas, o aluno conseguirá superar suas lacunas e aprender, de fato. No entanto, se as avaliações forem punitivas, e se houver somente uma avaliação totalmente aversiva e negativa, o aluno não aprenderá.
Não aprenderá não é porque não tem capacidade, mas sim, porque as contingências de reforço foram aplicadas de forma inadequada para a singularidade daquele sujeito específico.
Para as Formadoras do PNAIC e para as Diretoras de Escola, é importante lembrar que, analisando essa perspectiva de reforçamento e de controle aversivo , o Curso por melhor que seja, não dará conta de alfabetizar uma turma num ano letivo somente.
Aprender é cada um no seu ritmo. Ensinar  é respeitar o ritmo do aluno.
Como lembrou uma Formadora na sexta-feira, na reunião de atribuição, o PNAIC é para a capacitação dos professores: assim como o aluno, o professor, que também é aluno, no momento da capacitação, necessita de certo tempo para que as suas descobertas sejam significadas  para ele e crie um sentido, para agregar a sua prática docente.
Ela, a professora só dará frutos cem por um, quando ela estiver dominando o que aprendeu e planejando suas aulas de acordo com o assimilado.
Skinner ´criou as máquinas de ensinar e era bem favorável a tecnologia, além de ser behaviorista,
Mas ele nunca perdeu de vista a singularidade humana, que cada organismo responde de uma forma a um estímulo dado.
A  Escola deve refletir sobre esses pressupostos e considerar o todo.



 http://youtu.be/iZxqNdGuYno






B. F. Skinner - Martha Hubner