sexta-feira, 29 de junho de 2012

A melhor Diretoria de uma escola


A Escola é a cara da Diretoria



Lei Nº 4.698, de 17 de setembro de 1985
Dá a denominação de "Prof.ª Anna Antonio" à Escola Estadual de 1º Grau (Agrupada) do km 7, no Bairro Montalvão, em Presidente Prudente
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º – Passa a denominar - se "Prof.ª Anna Antonio" a Escola Estadual de 1.º Grau (Agrupada) do km 7, no Bairro Montalvão, em Presidente Prudente.
Artigo 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 17 de setembro de 1985.
FRANCO MONTORO
Paulo Renato Costa Souza
 Secretário da Educação
Luiz Carlos Bresser Pereira
 Secretário do Governo
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 17 de setembro de 1985.




Quando você entra em uma Escola, pelo clima que reina entre os funcionários você já diagnostica o diretor ou a Diretora.
A escola é a cara de quem dirige.
As escolas eficazes mantêm um ritmo de trabalho eficaz. Não existe a Pedagogia do fracasso: “Os alunos são pobres e mal amados, por isso não aprendem”.
Existe a Pedagogia do Sucesso: extrair do educando o que ele tem de melhor: transformar a pedra bruta em diamante.
Vou falar um pouco sobre a Escola Agrupada do Km 7 de Montalvão, cuja Diretora foi a Neide e a professora da 1ª série era a Meire.
Foi a escola que eu aprendi os meus primeiros passos.
Era uma escolinha rural, onde as professoras não cozinhavam, pois tinha a merendeira, a Dona Selma.
Mas a Diretora e a professora não olhavam para as crianças como se fossem marginais.
Elas o olhavam como seres humanos em pleno potencial de aprendizagem.
Utilizavam as hipóteses deles e delas para construir um Currículo que respeitassem a forte cultura religiosa que emanava da Comunidade rural.
Convidaram a filha de um sitiante influente a ministrar aulas de Catecismo aos sábados para as crianças da Zona rural.
Foi lá que nasceu a minha vontade de me tornar o que hoje sou.
Foram muitos caminhos.
Eu,filha de um lavrador, tinha receio da minha origem, pois os meus colegas eram filhos de lavradores,mas eram donos da terra que os pais trabalhavam.
Meu pai era apenas um “colono”, como o japonesinho o chamava.
(Meu avô paterno vendera as suas terras para mandar os filhos tentarem a sorte em São Paulo e quando papai voltou, com esposa e filhos, foi trabalhar no sítio dos que eram vizinhos do meu vô Dito.)
Mas a catequista, muito sensível, nos ensinou essa música e a letra que fala de “um cabo de enxada ensinando a ser doutor”, me encheu de orgulho de meu pai.




É como um compromisso firmado naquela aula de Catecismo.
Mestrado, Doutorado, cabo de enxada.
Essas coisas estão... “imbricadas” dentro de mim.
Como o primeiro lápis que meu pai me deu, o primeiro caderno.
Lembro-me dessa  música que a catequista nos ensinava que em meio a minha modéstia, desenvolveu o meu gosto pela aprendizagem e pelas canções.
Foi a sensibilidade da Diretora que a escolheu.
Foram esses atos que modificaram minha vida. Alterou o meu destino (Lewis, 2012) para sempre;
Essas memórias singelas me revelam que eu sempre soube identificar o que é uma boa escola.
A autonomia pedagógica da escola eficaz também caracteriza uma elevada ambição: a escola não se contenta com objetivos genéricos, medíocres. Ela estabelece altos padrões de desempenho e se compromete a obtê-los.
Numa Escola eficaz, todos os funcionários são escolhidos por critérios de competência.Utilizam de estratégias diferenciadas se aquelas que vem utilizando não estão resolvendo as questões emergentes.
Não é uma escola estagnada.
O apoio da Comunidade escolar não é “coisa para inglês ver”. Acontece e é parte integrante do fazer pedagógico e da construção da Escola como um todo.

Gestão Escolar: Função Social e Política


GESTÃO ESCOLAR FUNÇÃO SOCIAL E POLÍTICA


Refletindo sobre esse Tema, fiz questionamentos que foram a fundo na problemática que enfrento no cotidiano.
Como posso educar meu aluno ou minha aluna e fazer com que aprendam se a escola é a coabitação de seres diferentes sob uma autoridade de uma mesma regra, sabedora de que a função da escola é instituir a Cidadania, se os seus valores são outros e a forma como ele é ensinado é totalmente distinta?
Cabe aqui falar sobre a Pedagogia assistencialista, que vem da boa vontade de professoras e professores, o tentar ajudar as crianças e confundirem a sua real necessidade de ter limites em relação a maneira como convive e preocupação em construir um futuro digno e honesto com assistencialismo, como doar objetos e alimentos?
Dar o peixe, ao invés de ensinar a pescar?
Dia desses, fui parar no Hospital, porque existe uma criança que atualmente é meu educando e parece não ter aprendido nada.
Um caso típico de falta de higiene com desestrutura familiar e bastante falta de educação.
A energia que me envolveu com a sua resistência em não querer ouvir, de cabeça baixa, punhos cerrados, lágrimas escorrendo pelas faces.
Quase falou de suas lutas, mas se manteve calado.
Ficou bom um ou dois dias, mas no terceiro dia, começou a me desafiar.
E aquilo me fez tão mal que tive ânsias a tarde e passei mal a noite inteira,poupando meu sofrido leitor ou leitora de detalhes sórdidos.
“A prática escolar, assim, tem atrás de si condicionantes sociopolíticos que configuram diferentes concepções de homem e de sociedade e, conseqüentemente diferentes pressupostos sobre o papel da escola, aprendizagem, relações professor-aluno, técnicas pedagógicas, etc. “(Libâneo, 1986:19).
Isso me lembra da obrigatoriedade de ter sempre o “coitadinho”, a quem podemos tranquilamente sobrecarregar com a nossa piedade piegas, esquecendo-nos de que é daquela criança que vem o nosso salário.
Acredito no que diz Bordieu e Passeron, “A escola é reprodutora dos valores da classe dominante”...
Mas tem gente inteligente que sabe “ que não é por aí, não é por nada não, não,não  é não pode ser, é claro que não é...será?”






Antes, porém de prosseguirmos devemos nos perguntar com simplicidade: O que é uma escola?  A escola é o primeiro lugar de atuação pública da criança. É o lugar onde a criança deixa de manejar coisas particulares para manejar elementos coletivos; deixa de manejar linguagens privadas para manejar linguagens coletivas; de manejar símbolos familiares para manejar símbolos coletivos, símbolos que pertenceram e pertencem a outras gerações. (Toro, 1999)
E o professor deve acolher essa criança e primeiro de tudo, respeitá-la. Respeitar suas origens, sua maneira de ser, sentir e pensar.
Um arquivinho de 10 megas saindo da minha cachola mostra que se o professor ou a professora não for respeitado ou respeitada pelos seus pares, ou pela sua hierarquia “superior” imediata, diretor, coordenador, o aluno não respeitará a professora, o servente, o agente escolar, o cachorrinho que dorme na porta, a formiguinha, e todos NÃO RESPEITARÃO O MESTRE OU A MESTRA, cujo único objeto de valor do seu estado de Arte é a credibilidade.
APRENDER A SER UMA ESCOLA EFICAZ
Antes de conhecer o Divino e Cia, o meu front era a beira do meu tanque,como toda boa escravilda , os meu cadernos, as minhas canetas,minhas músicas de protesto meu jeito peace and Love, a big sister achou que eu era meio hippie e isso nunca fui.
Hoje meu front é a escola e nela vou lutar com as armas que eu tenho.
Como aprender a ser uma escola eficaz?
·         Ter clareza sobre o que é e para que sirva a escola;
·         Reconhecer a responsabilidade da escola pela aprendizagem dos alunos;
·         Reconhecer e admitir que a eficácia da escola depende do que acontece dentro dela, e não do que acontece ou deixa de acontecer nas secretarias de Educação. O problema e a solução para aprendizagem dos alunos estão na escola.
As Características De Uma Escola Eficaz
Às vezes nos perguntamos: Como saber se uma escola é eficaz?
Na prática, as pessoas sabem. Nas cidades maiores, é comum observarem-se filas na porta de algumas escolas públicas e particulares quando é época de matrícula. Isso se explica porque um número considerável de pais procura de uma vaga “na melhor escola”. É nessas escolas que as filas são grandes.
Como os Pais Sabem que uma Escola é Melhor que Outra?
A verdade é que eles sabem, basta perguntar. Frequentemente, o que eles dizem coincide com os estudos sobre escolas eficazes, que apontam as seguintes características:
  • Bons Professores
Esta é a primeira resposta que vem a cabeça de qualquer pessoa – e que é confirmada pelas pesquisas. A escola boa é aquela que atrai, mantém e desenvolve bons professores.
  • Senso de Missão
A escola tem que ter senso de missão. Precisa definir com clareza sua proposta de ensino. Todos sabem os valores que são ensinados e praticados nessa escola.
  • Ênfase na aprendizagem
A ênfase deve ser na aprendizagem e do desempenho acadêmico dos alunos. Outras atividades podem até ser importantes, mas o principal é a aprendizagem, o domínio dos elementos, linguagens e símbolos coletivos de que fala Bernardo Toro.
  • Expectativa elevadas
Todos na escola ? professores, diretores, funcionários ­ acreditam nos alunos e esperam muito deles. A equipe educacional incluindo todos os funcionários não se conformam com a ideia de que “alguns alunos não têm jeito”, não desprezando os alunos que demonstram maior dificuldade.
  • Consistência
A escola faz o que promete fazer no seu PDE e na sua proposta pedagógica. Os planos e metas são para valer.
  • Avaliação
A avaliação é usada com frequência e serve, sobretudo, para melhorar o ensino ­ não para reprovar ou punir os alunos.
  • Ambiente agradável
A escola é limpa, organizada, tem um clima físico agradável, sempre mantém uma boa aparência, mesmo quando é pobre.
  • Ambiente ordeiro
A escola tem regras e todos cumprem. O que é combinado é para valer. Professores comparecem todos os dias, ministram suas aulas. Os alunos também comparecem de maneira prazerosa, os pais cumprem os compromissos que assumiram. As regras valem para todos, não há favoritos ou privilegiados.
  • Abertura para a Comunidade
 A escola eficaz é aberta para a comunidade. Voluntários e parceiros colaboram com a escola para que a sociedade como um todo receba os benefícios da educação.
  • Tempo, presença e exemplo
O diretor dedica tempo, tem presença e dá exemplo dentro da escola. Dá notícia do que se passa na escola com alunos, professores e com os demais funcionários. As notícias do programa de ensino também são partilhadas. Os professores também dedicam seu tempo e demonstram bons exemplos. Ética cidadania e compromisso são palavras comuns em seu vivenciar diário.

domingo, 10 de junho de 2012

A diferença entre Método ou Metodologia


QUAL É A DIFERENÇA ENTRE MÉTODO E METODOLOGIA? RESENHA


Metodologia,segundo Rorey (2010) é o estudo dos princípios e métodos  de pesquisa.
Demo,(1981,p. 7) preconiza a Metodologia como um aparato instrumental  a serviço da Pesquisa.
Pesquisa é construção de conhecimento, apoiada em dados que podem ou não ter dados empíricos.
A ESCOLHA DO MÉTODO A SER UTILIZADO

O método científico deve utilizar qualquer abordagem, lembrando que existem comportamentos que são difíceis de serem mensurados, como o comportamento humano.
Não se pode medir o comportamento humano da mesma maneira que se mede um comportamento que obedeça a leis estáveis, porque o ser humano, pela sua subjetividade, é instável.
Deve-se levar em consideração que a abordagem utilizada vai se determinar com a égide da experiência e do  controle.
A Metodologia se relaciona com a Epistemologia e com a Filosofia da Ciência, podendo vir a mudar de foco e de sustentação.
O ser epistêmico vai se delinear de acordo com as teorias predeterminadas e a Filosofia da Ciência vai aprofundar a razão do estudo, seu primado vai estar interligado e relacionado a disposição do objeto de estudo.
Thiollent (1985, p.25) afirma que o estudo da Metodologia exerce uma importante função de ordem  pedagógica: formação do espírito e dos hábitos correspondentes ao ideal de pesquisa científica.





Metodologia de Pesquisa científica: abordagens




METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
APONTAMENTOS E RESENHAS
A metodologia de Pesquisa é uma aquisição do aprendiz para ultrapassar os conceitos de memorização e síntese de todo conteúdo apreendido pelo mesmo durante a sua trajetória.
Em uma proposta ousada, utilizando um nível mais elevado de adquirir o conhecimento, busca-se a instauração da Autonomia e da autodependencia, formando um pesquisador apto a levantar seus próprios questionamentos e com isso,construir conhecimentos.
A Ciencia busca respostas exatas para os fenômenos e é necessário ter muito claro o objeto de pesquisa definido antes de realizar uma pesquisa.
Uma investigação que parte do primado do objeto em confrontação com a curiosidade do pesquisador que necessita buscar resposta para o seu questionamento.
E importante seguir um método. O que significa método?
Meta (além de) e ódos (caminho)sendo definido,segundo Rorey,(2010,apud Richardson, 1999,p.22), “como um caminho ou método para chegar ao obejtivo”.
Já na Grécia antiga, com Platão e Aristóteles, havia a preocupação de seguir uma linha exata para o descobrimento de eventos.
Tal exigência se consolidou, assim coloca-se com Bacon e Descartes.
O método científico clássico, com a orientação de Richardson, se coloca dessa forma:
1.       Formulação de um problema
2.       Buscar informações sobre esse problema
3.       Levantar hipóteses
4.       Predizer o resultado do teste das hipóteses
5.       Proceder a experimentação
6.       Aceitar ou rejeitar as hipóteses
Numa abordagem de sínteses do conhecimento adquirido, a integração do empírico com a simbologia, os conceitos e as ideias, ideias com experiência, trazendo a expressão de Michelleto (s/d) : ação-reflexão-ação;
Os conceitos são os seguintes: Indutivo, Dedutivo, Fenomenológico e Experimental.
A abordagem do Indutivo se guia pelas premissas que servem de base para um raciocínio criado a partir de observações empíricas.
De acordo com Popper, a irrefultabilidade do método indutivo e vã: só através de testes,de recortes do geral para o particular, a desfragmentação do objeto de estudo,  como preconiza o dedutivo, é que se pode chegar a uma conclusão exata a respeito do objeto de estudo, uma vez que o método indutivo não se baseia em experiências concretas, sendo concluídas através da subjetividade do sujeito que pesquisa, então, não há neutralidade,segundo o meu entendimento (Ruiz, 2012).
O método fenomenológico busca o ser no mundo, sem um quadro conceitual e referencial definido, abrangendo o fenômeno ocorrido, privilegiando o sujeito e o objeto, pois ambos estão imbricados.
Finalizando,método é o caminho escolhido pelo pesquisador para alcançar os objetivos do seu estudo.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O novo embrulho para a empregada doméstica


A nova face da empregada doméstica

Tenho para mim que a Rede Globo de Televisão não fará diminuir o preconceito contra as domésticas com sua novelinha água com açúcar que divulga  memes como “vida de empreguete”.
Quem negá-lo que atire a primeira pedra.
O que eu não suporto é essa coisa de Identidade cristalizada.
A doméstica que anseia ser a Patroa, como se dará no seriado “As Brasileiras”, cujo personagem principal será feito com a Dira Paes, uma mulata e porque não uma loira?
Manipulação de mentes. Manipulação demente.
Para que ser a patroa se ela mesmo é vítima de um sistema que apregoou uma pseudo liberdade para as mulheres e que elas vivem na ameaça de perder a guarda dos filhos caso proponha uma separação via traição conjugal por parte de um marido xarope que acha que por ter dinheiro pode empurrar um chifre pela garganta da sua honestíssima senhora??!!!
A Rede Globo mira o politicamente correto, mas ela mesma chafurda na Hipocrisia.
Eu não perco tempo assistindo, mas uma passagem rápida pela sala onde a TV estava ligada, onde a Escravilda estava xerocando atividades para alunos, num raro dia onde meus filhos não estavam assistindo o Disney XD, outra porcaria, por ser enlatado, eu vi a seguinte cena: alguma das empreguetes tinha que ir servir o Buffet para os convidados e deveria arriscar-se para não ser reconhecida, porque elas estavam começando a bombar como grupo musical e que tais, mandaram justamente a empreguete vivida pela Thais Araujo.
As outras, branquinhas, ficaram lá,mexendo uma panela,protegidissima.
A exposição, o risco, é a negra que deve correr.
Essa novela não me passa pela garganta e eu sou uma chata.
Confessar que no início da minha vida profissional, que eu não tinha um rabo para puxar pelo gato, ou ao contrário, posso até confessar.
(Atualmente,and nauseaum,eu tenho um fio de bigode do gato,depois de passar cinco anos numa facu e ganhar o mesmo que o marido que não tem o segundo grau!)
Mas eu logo saí dessa, porque se for para servir que eu sirva uma coisa que preste, não essa burguesia podre, com seus podres poderes e seus falsos valores.
Viu o caso recente do “Amor em pedaços?”
E os ex my Love da vida?
Affff.... Como diria um “amigo” virtual.
Como Escravilda sooofre!
Fonte da fotografia:

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Psicologia de Vigotsky




A idéia de construto empírico da mente humana foi grandemente influenciado pelos seguidores de Locke, que evidenciava a origem das idéias a partir das sensações produzidas pela estimulação mental.
Darwin, Fechner, Schenov,embora não fossem psicólogos,lançaram,com as suas experiências fundamentos para o pensar psicológico.
Darwin  apontou a continuidade essencial entre os homens e outros animais.Fechner  propunha a descrição quantitativa do conteúdo da mente humana.
Sechenov contribuiu para a compreensão dos reflexos sensomotores simples usando a técnica da preparação neuromuscular isolada.
Esses três livros, de Darwin, Fechner e Sechenov, podem ser vistos como constituintes essenciais do pensamento psicológico do final do século XIX (Vigotsky, 2007).
Pavlov estudou os reflexos condicionados a partir de Sechenov, utilizando cães que salivavam a vista de estímulos.
 Fonte:     Vygotski, L. S.                            A formação social da mente