domingo, 8 de abril de 2012

A Presença do orientador educacional e a sua relevância


O Orientador Educacional teria papel relevante na administração da sala de aula, deixando ao docente a tarefa de ensinar.
O Orientador Educacional poderia formar grupo geral, onde estariam todos os alunos e dois subgrupos: O Grupo de Reforço Positivo e o Grupo de Controle.
O Grupo de Reforço Positivo poderia ter a função de organizar, e demonstrar, através de seu exemplo, um parâmetro positivo para os remanescentes do grande grupo se inspirar.
Seria um modelo baseado numa Comunidade justa, (Kholberg et all,apud Biaggio,1997), sem violência simbólica, ou sujeição face a pontos fortes e fracos do Grupo.
Deveria existir diálogo, equilíbrio e um assessoramento psicopedagógico ou psicológico.
O Grupo de controle seria aquele que estaria sob cerrada observação, utilizando como reforço positivo, a eliminação de seus excessos, como a prática de bullyng ou pequenos furtos, ou atos de vandalismo.
De tanto insistir que a sala de aula é um campo de trabalho heterogêneo, e que cabe ao professor ou professora aceitar isso, temos, no nosso meio, crianças com comportamento de risco que deveriam ser assessoradas por uma equipe que estivesse capacitada para atender tais alunos, com os encaminhamentos devidos.
A realidade não é essa e por isso, há uma sobrecarga, nos ombros do docente que deve tapar o sol com a peneira e fazer de conta que resolve todos esses problemas e ainda ser responsabilizado por não ter domínio de sala,sendo que são crianças vítimas de sua própria indigência, da sua  desestrutura familiar, de sua falta de socialização adequada.
Os estudos de Gestão mostram,para mim,uma teoria que não corresponde  a prática.
Para um bom modelo de gestão escolar, o funcionamento adequado de uma Instituição, seria necessário a presença de Orientadores educacionais, gente que ajuda e que faz, não coordenadores e diretores que ficam em suas salas com o ar condicionado ligado, que chamam professores para assinarem atas absurdas baseadas em controle aversivo.
Tal confrontação é hilária, para não dizer humilhante.
Fonte:
Biaggio,Brasil,Maria Anegela : “ Kohlberg e a "Comunidade Justa": promovendo o senso ético e a cidadania na escola”Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-79721997000100005&script=sci_arttext

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