quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Evolução do Conhecimento


Evolução do Conhecimento


Segundo Piaget, o Conhecimento evolui progressivamente por meios de estruturas cognitivas que substituem umas as outras através de estágios.
Esses quatro estágios são: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.
A construção do conhecimento se faz seguindo esses estágios, quando ocorrem ações físicas e mentais sobre os objetos, provocando o desequilíbrio, através de fases que o psicólogo chamou de assimilação, acomodação e assimilação dessas ações através de esquemas de conhecimento.
A maturação do sistema nervoso faz com que se abram possibilidades a serem desenvolvidas.
A manipulação de objetos, no sentido concreto faz com que a criança adquira novos conhecimentos, pois esse é o seu instrumento primordial de compreensão do mundo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Suicídio


Existem pessoas que tem mais força do que as outras. Ao refletir sobre suicídio, a teoria de Darwin é mais apropriada do que as teorias religiosas.Guardando as devidas proporções, a pessoa que não tem força moral vinda de fontes como a Fé em Deus e em si mesma, perece a coloca fim a própria vida.

Só os fortes sobrevivem. Da fraqueza se tira a força.

Em algumas vezes, os suicidas em potencial querem chamar a atenção.A auto-estima deles e delas é tão curta que se deixam vampirizar pelos outros e ficam arrumando meios de agradar, serem aprovados e que as outras pessoas lhe deem razão.

A sua felicidade e bem estar está naquilo que os outros possam pensar delas. Com isso, atraem muitos problemas e pessoas de má fé a utilizam para verem satisfeitas em sua insanidade e vileza.


sábado, 3 de outubro de 2009

A autoestima, tão necessária na função docente




" Não são poucos os profissionais que sofrem a
síndrome de burnout, entre outras inúmeras doenças laborais. Uma parte,
acredito, porque além de todos os percalços naturais da profissão, tais
profissionais também não se respeitam e realizam tarefas ou assumem funções que
contrariam suas crenças, valores e vocações em função do salário apenas. Esta é
uma forma prática de vender um pedaço da autoestima, tornando-se morno e
indiferente com o trabalho e as coisas do trabalho. Neste caso é hora de
procurar o trabalho certo para fazer já que não consegue fazer bem feito o
trabalho que se concordou fazer até então."



Essa é a assertiva do Profº Chafic em relação a síndrome de Burnout.Já a APEOESP tem outra versão.
Entendi, na minha leitura que essa síndrome é um quadro psicoemocional que vai se instalando no docente que é submetido a assédio moral constantemente.
Angústia, insegurança, medo de errar, conviver com a maledicência natural do quadro público.
Os sintomas físicos são taquicardia, falta de ar, dor de cabeça, falta de concentração e medo.
O desgaste que eu vivencio como Professora é advindo da falta de respeito pela minha privacidade e a invasão do meu espaço.
Lidar com a comunidade escolar às vezes é uma questão problemática, pois valores morais e sociais são colocados em pauta constantemente.
Se intitular educador e fazer-se educado não é o suficiente.
A maturidade necessária para conversar com os pais e as mães, solucionar suas angústias e medos, é adquirida com o tempo.
Só esse quadro já é extenuante.
Também se no ambiente de trabalho existe assédio moral e abuso de poder, o organismo se ressente pelo ataque constante, traduzindo em aumento de peso, dor de cabeça, ressecamento intestinal e outros problemas.
Todo ponto de vista é a vista de um ponto.
Síndrome de Burnout tem outras características que geram o não fazer bem feito o trabalho a que se propôs.
Quem gosta do que faz e é perturbado constantemente por superiores que não tem mais nada a fazer, do que ficar sentados atrás de sua mesa, ditando ordens e querendo estabelecer uma rotina de sala de aula a qual não conhece intimamente, sente-se oprimido e extenuado.
A desvalorização do docente se intensifica quando escuto comentários do tipo: “isso é assim mesmo, é do jeito deles, não bata de frente”, etc.
Guazelli, um psicopedagogo, comentou outro dia sobre a importância do recuo.
Às vezes é importante recuar para pensar com calma no que se vai fazer.
Porém o recuo é prejudicial em alguns casos porque pode ser entendido como medo ou ingenuidade.
O profissional da educação só vai recuperar o seu respeito quando juntamente com a prática dos pilares da auto-estima se conscientizar que pode trabalhar positivamente , obedecer as regras mas jamais virar capacho de gente que só se afirma pisando nos outros, não sabendo lidar com o poder, abusando da posição que lhe foi conferida.