sábado, 26 de setembro de 2009

O menino do pijama listrado


A invenção da infância, de Philipe Arié, ainda vai ser tema desse blog.Crianças, em épocas históricas já foram submetidas as circunstâncias bem mais dolorosas do que o trabalho infantil.

Não estou fazendo apologia do trabalho infantil mas certos filmes nos fazem pensar a infãncia como uma contrução histórica e humana, com um viés duro demais e inaceitável.

Esse filme me fez refletir muito sobre a condição da criança no mundo contemporânei e ainda ficou aqui bem forte a característica da etimologia da palavra infância: sem fala.

As nossas crianças são aquilo que nós fazemos com o que elas sejam.






Sinopse: Bruno, de oito anos de idade, é o filho protegido de um oficial nazista cuja promoção leva toda família a deixar sua confortável casa em Berlim para seguir para uma área desolada onde o menino solitário não tem o que fazer e nem com quem brincar. Muito entediado e movido pela curiosidade, Bruno ignora as insistentes recomendações da mãe de não explorar o jardim dos fundos e segue para a “fazenda” que ele viu a certa distância. Lá ele encontra Shmuel, um menino da sua idade que vive uma existência paralela e diferente do outro lado da cerca de arame farpado. “O Menino do Pijama Listrado” é uma fábula cuja intenção é dar uma perspectiva singular sobre os efeitos que o preconceito, o ódio e a violência têm sobre pessoas inocentes, sobretudo crianças, durante a guerra. Através dos olhos vivos de um menino alemão de 8 anos de idade bastante protegido da realidade da guerra, nós testemunhamos uma amizade proibida que se desenvolve entre Bruno, filho de um comandante nazista, e Shmuel, um menino judeu prisioneiro de um campo de concentração. Apesar de separados por uma cerca de arame farpado, as vidas dos meninos acabam profundamente interligadas.

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