domingo, 12 de julho de 2009

O mito do amor materno

O mito do amor materno
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Para definir a sexualidade de uma mulher, exige-se que ela tenha a vocação materna dentro de si.
Mas Elisabeth Badinter desconstruiu tal conceito em seu livro.
Já a partir de Michael Jackson, que proibiu Debbie Rowe de ficar perto de suas crianças, pagando a ela para que se afastasse das mesmas, presume-se uma série de coisas em relação ao amor materno.
Inicialmente, Debbie Rowe declarou que não queria nem ver os filhos. Quando surgiu aquele testamento de Jackson, excluindo Debie Rowe, esta mudou de idéia e disse que iria lutar pela guarda dos filhos com a mãe de Michael.
Imagino que Badinter nem precisava ter escrito esse livro nos dias de hoje. É uma postura ingênua crer que o amor materno é algo inato nas mulheres.
As mulheres têm utilizado a maternidade para obter outros tipos de benesses.
Situando o histórico do mito do amor eterno , podemos ler que o amor materno “...é produto da evolução social desde princípios do século XIX, já que, como o exame dos dados históricos mostra, nos séculos XVII e XVIII o próprio conceito do amor da mãe aos filhos era outro: as crianças eram normalmente entregues, desde tenra idade, às amas, para que as criassem, e só voltavam ao lar depois dos cinco anos. Dessa maneira, como todos os sentimentos humanos, ele varia de acordo com as flutuações sócioeconômicas da história.”...
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