domingo, 19 de julho de 2009

Criança é uma tábula rasa?


A criança como tábula rasa?


Partindo da...”ética que envolve o patrimônio genético da humanidade e do interesse dos pesquisadores sobre células tronco, (Scielo, 2005) “...nos recém- nascidos e em outras crianças maiores, além das observações que faço em crianças em fase de desenvolvimento, pergunto-me se tem razão de ser a teoria da tábula rasa.
Segundo a enciclopédia livre on line , Wikipédia , tábula rasa se refere a um pressuposto epistemológico, fundamentado nas teorias do filósofo inglês John Locke que as pessoas ao nascerem, o fazem sem saber de absolutamente nada, sem impressões nenhumas, sem conhecimento algum.
Dessa maneira, todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela tentativa e erro.
Tábula rasa seria como se a criatura humana fosse uma página em branco, no momento do seu nascimento.
Essa teoria foi importante, pois deu uma base comum a todas as pessoas , realizando uma ruptura do status quo vigente, que se referia aos membros da aristocracia e da nobreza como superiores aos outros seres humanos.
Duas teorias do conhecimento, tábula rasa de John Locke e o “bom selvagem” de Rosseau, fundamentam, em parte, as políticas governamentais da Educação nessa época contemporânea.
Porém, evidências científicas da influência genética no comportamento humano, tem tornado essas teorias como ultrapassadas.
Steve Pinker, em seu livro, “ Tábula Rasa,A negação contemporânea da Natureza Humana” , ataca essas hipótese de conhecimento, classificando-a como dogmática. Descreve a evolução histórica dessa idéia cujas origens estão nas concepções de Locke, como o já dito, na concepção de Rousseau, que o homem em seu estado primitivo é um bom selvagem
Estabelece como um ideário válido, a teoria da evolução de Darwin, e aposta na seleção das espécies como marco fundamental para a aquisição, o preenchimento ou a continuação do conteúdo inato ou adquirido da mente humana, pelo aspecto biológico.
É assustador, entretanto, pensar que as reações humanas deixam de ser opções pessoais e passam a ser mecanismos destinados a garantir a preservação dos genes.


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